O “sistema” tirou o mandato do deputado mais votado da história do Brasil

O deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP) comentou nesta quarta-feira os acontecimentos em Brasília envolvendo a perda de mandato de Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Em declaração contundente, o parlamentar classificou a decisão como um ataque político e afirmou que o caso representa uma tentativa de silenciar vozes da direita no país.

Segundo Bilynskyj, Eduardo Bolsonaro — apontado por ele como o deputado federal mais votado da história do Brasil — teve o mandato revogado por uma “decisão burocrática” que, em sua avaliação, se submete ao sistema político vigente.

“O deputado federal mais votado da história deste país teve seu mandato revogado por uma decisão burocrática e que se ajoelha ao sistema”, afirmou.

O parlamentar ressaltou que Eduardo Bolsonaro não representa apenas os eleitores paulistas que o elegeram, mas milhões de brasileiros que, segundo ele, reconhecem o peso político do sobrenome Bolsonaro no cenário nacional. Bilynskyj alegou ainda que o excesso de faltas atribuído ao deputado estaria relacionado à impossibilidade de retorno ao Brasil.

“Eduardo estourou o número de faltas porque não pode voltar ao país da democracia relativa governado por tiranos”, declarou.

Na avaliação do deputado paulista, o atual momento exige união da direita em torno de novas lideranças. Ele destacou a importância da eventual candidatura do senador Flávio Bolsonaro e defendeu mobilização política diante do que chamou de tentativas de censura.

“A eleição de Flávio Bolsonaro será fundamental e precisamos estar juntos nos momentos em que eles querem calar as nossas vozes”, disse.

Ao final da manifestação, Bilynskyj prestou solidariedade a Eduardo Bolsonaro e também ao deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que, segundo ele, enfrenta situação semelhante.

“Conte comigo, Eduardo. Minha solidariedade ao meu colega delegado e de Comissão de Segurança Pública, Ramagem, que sofre da mesma perseguição”, concluiu.

As declarações repercutiram entre parlamentares da oposição e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, ampliando o debate político sobre a decisão que resultou na perda do mandato e seus desdobramentos no Congresso Nacional.

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Bruno Rigacci

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