A inesperada avaliação de Flávio sobre recuo de Trump

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) avaliou que a retirada das sanções impostas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e à sua esposa, Viviane Barci, com base na Lei Magnitsky, representa um movimento político relevante do governo dos Estados Unidos em direção à anistia no Brasil.

Segundo o parlamentar, a decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, deve ser interpretada como um sinal claro de mudança de postura por parte de Washington em relação ao cenário político brasileiro.

“É muito simples a leitura que eu faço com relação à retirada da Magnitsky sobre o Alexandre de Moraes: foi o governo Trump fazendo um gesto gigantesco pela anistia no Brasil. Ele fala de um passo inicial que está sendo dado. Lembrando que o projeto da dosimetria, que não é a anistia, está para ser votado no Senado Federal agora, na semana que vem, e há oportunidade de melhorar esse projeto”, afirmou Flávio Bolsonaro.

Na avaliação do senador, a medida indica um primeiro passo para a normalização institucional e democrática do país, além de contribuir para a recomposição das relações diplomáticas entre Brasília e Washington. Flávio também demonstrou otimismo em relação ao cenário econômico, sugerindo que o gesto dos Estados Unidos pode abrir caminho para avanços no diálogo bilateral.

De acordo com ele, a tendência é que o próximo movimento do governo norte-americano seja a retirada integral das sobretaxas impostas a produtos brasileiros. “Então eu fiquei muito feliz com essa notícia. Esperamos que não existam vaidades, esperamos que exista responsabilidade, para que possamos resolver os nossos próprios problemas aqui no Brasil. E começar finalmente a retomar alguma normalidade institucional e democrática em nosso país”, declarou.

A exclusão de Alexandre de Moraes e de Viviane Barci da lista de sanções foi confirmada oficialmente nesta sexta-feira pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), órgão vinculado ao Departamento do Tesouro dos Estados Unidos.

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Bruno Rigacci

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