7/9: Ausente no desfile com Lula, Alcolumbre estava com artistas

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), não compareceu ao desfile cívico de 7 de Setembro em Brasília, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou da cerimônia oficial. Enquanto isso, Alcolumbre passou o feriado em sua terra natal, Macapá, em clima de descontração ao lado de artistas como o humorista Tirulipa e o cantor de forró Xand Avião.

Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram o senador participando de uma pescaria com os artistas, que estavam no Amapá para participar da Expo Amapá. Em um dos momentos gravados, Alcolumbre aparece dando açaí na boca de Tirulipa, que reagiu com bom humor:

“Deu vontade aí, num deu? Tomando gagau na boquinha. Eu amo o açaí do Norte do nosso país”, escreveu o comediante no Instagram.

Lula participou do desfile sem presença do Senado e STF

No mesmo dia, o presidente Lula compareceu ao desfile de comemoração da Independência do Brasil, acompanhado apenas de Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados. A ausência de Alcolumbre e dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) chamou atenção.

Segundo o colunista Igor Gadelha, do portal Metrópoles, os magistrados do STF optaram por não participar da cerimônia como forma de preservar sua imagem em um momento de alta tensão institucional — especialmente em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado. Bolsonaro e seus aliados vêm acusando o Supremo de perseguição política e judicial.

Nos bastidores: Alcolumbre contra anistia a golpistas

Apesar de ter se ausentado do evento oficial ao lado de Lula, aliados próximos a Davi Alcolumbre garantem que ele mantém firme sua posição contra a proposta de anistia aos condenados por participação na tentativa de golpe. O presidente do Senado estaria atuando nos bastidores para articular um texto alternativo, que exclua Jair Bolsonaro e seus aliados de qualquer perdão coletivo.

A proposta de anistia vem sendo defendida por setores da oposição, especialmente por parlamentares alinhados ao ex-presidente. A ideia é conceder perdão a réus e condenados por atos relacionados ao 8 de janeiro de 2023 e às ações golpistas investigadas pelo STF. No entanto, a resistência entre líderes do Congresso, inclusive do próprio Alcolumbre, dificulta o avanço do projeto.

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Bruno Rigacci

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