Maioria dos brasileiros é a favor da anistia para presos do 8/1

Uma pesquisa realizada pela AtlasIntel, divulgada neste domingo (16), revelou que a maioria da população brasileira (51%) apoia a concessão de anistia aos envolvidos nos atos radicais de 8 de janeiro de 2023. Por outro lado, 49% dos entrevistados são contra a medida. O levantamento foi feito entre os dias 11 e 13 de fevereiro, com 817 pessoas, e possui margem de erro de três pontos percentuais.

A pesquisa foi realizada com base na pergunta sobre a aprovação de diversas propostas em tramitação no Congresso, incluindo a anistia para os envolvidos nas manifestações de 8 de janeiro. Além da anistia, a proposta de “corte de gastos” foi a mais apoiada, com 54% dos entrevistados concordando com a ideia.

Relatório da Anistia

O relator do projeto de anistia, deputado federal Rodrigo Valadares (União Brasil-SE), defende que a medida se estenda a todos os participantes dos atos, incluindo aqueles que, de alguma forma, contribuíram ou deram apoio logístico, financeiro ou através das redes sociais, desde o 8 de janeiro até a vigência da lei.

Segundo o projeto, a anistia cobriria tanto as manifestações quanto ações que ocorreram em eventos subsequentes ou anteriores. O texto tem gerado grande debate no Congresso e na sociedade, com um forte contraponto entre defensores da medida e críticos que consideram que ela poderia enfraquecer a responsabilização pelos atos criminosos.

Implicações e Perspectivas

A proposta de anistia se soma a um cenário político polarizado, com forte mobilização de diferentes setores para apoiar ou contestar a medida. A pesquisa revela uma divisão significativa no apoio popular, com uma ligeira maioria favorável, o que pode influenciar a tramitação do projeto nos próximos meses.

O projeto ainda está em discussão na Câmara dos Deputados e no Senado, e sua aprovação dependerá de um amplo debate político. A medida levanta questões sobre os limites da justiça e do perdão em casos de graves violações da lei, e seu desfecho será crucial para a política brasileira nos próximos anos.

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Bruno Rigacci

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