Aprovação de Lula entre católicos e evangélicos cai para 28% e 21%

A avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sofreu uma queda significativa entre os católicos e evangélicos, conforme revela a pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (14). De acordo com o levantamento, a aprovação do presidente caiu 14 pontos percentuais entre os católicos e 5 pontos entre os evangélicos desde dezembro de 2024.

Entre os católicos, que até então representavam o grupo com a melhor avaliação de Lula, a aprovação despencou de 42% para 28%. Já entre os evangélicos, o índice de aprovação foi de 26% para 21%. A queda de popularidade entre esses dois grupos religiosos segue a tendência observada no panorama nacional, que registrou 24% de aprovação ao governo, o menor percentual de “ótimo” ou “bom” nos três mandatos do presidente. Em dezembro, a aprovação estava em 35%, evidenciando uma redução de 11 pontos percentuais.

A pesquisa Datafolha, que ouviu 2.007 brasileiros em 113 cidades nos dias 10 e 11 de fevereiro, também aponta que a margem de erro para a avaliação entre católicos é de três pontos percentuais, enquanto para os evangélicos, a margem de erro é de seis pontos. Para o levantamento geral, a margem de erro é de dois pontos percentuais.

A queda na popularidade do presidente, especialmente entre dois dos maiores grupos religiosos do país, pode refletir uma mudança no cenário político e eleitoral, com possíveis impactos nas estratégias do governo para reverter a rejeição e conquistar apoio nas eleições futuras.

Comerciantes e consumidores enfrentam alta nos preços dos ovos

Em paralelo, o país também vive um cenário de aumento nos preços dos ovos, que tem gerado preocupação tanto entre comerciantes quanto consumidores. Este aumento tem afetado a economia familiar e os custos para os comerciantes, que buscam soluções para minimizar os impactos.

Com uma atenção crescente ao aumento da inflação e aos desafios econômicos, o governo de Lula terá que lidar com questões como essas enquanto tenta reverter a queda de popularidade observada nas últimas semanas.

Desafios futuros para Lula

Em um cenário de desaceleração da aprovação, o presidente parece focado em aumentar o apoio popular, especialmente em vista das eleições vindouras. O PT planeja uma série de ações estratégicas para reverter o quadro de rejeição crescente e reconquistar eleitores descontentes.

Enquanto isso, o governo se prepara para enfrentar novos desafios, buscando respostas às preocupações da população, como as crescentes dificuldades econômicas e as incertezas em relação à estabilidade política.

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Bruno Rigacci

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