Paraná Pesquisas: Maioria acredita em aumento de preços sob Lula
Uma pesquisa recente do Instituto Paraná Pesquisas, divulgada em 18 de janeiro de 2025, revela um crescente descontentamento entre os brasileiros em relação aos preços dos produtos nos supermercados e à situação financeira pessoal desde que Luiz Inácio Lula da Silva reassumiu a presidência. De acordo com o estudo, 65,7% dos entrevistados acreditam que os preços aumentaram desde a posse de Lula, um aumento expressivo em comparação com o índice de 48,4% registrado no mesmo período do ano anterior.
Resultados da Pesquisa:
- Aumento de Preços: 65,7%
- Preços Permaneceram Iguais: 20,6%
- Diminuição de Preços: 11,6%
- Não Sabe/Não Opina: 2,1%
A pesquisa foi realizada entre os dias 7 e 10 de janeiro de 2025, com uma amostra de 2.018 eleitores de 164 cidades em todos os estados e no Distrito Federal. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%.
Percepção da Situação Financeira
Além das questões relativas ao aumento dos preços, a pesquisa também investigou a percepção dos brasileiros sobre sua situação financeira. Os dados indicam que:
- 33,2% dos entrevistados afirmam que sua situação financeira piorou desde o início do governo Lula.
- 41,5% acreditam que sua situação permaneceu a mesma.
- Apenas 23,9% indicam que sua situação melhorou.
Esses números sugerem um clima de pessimismo em relação à economia e às políticas adotadas pelo governo atual, com uma grande parcela da população sinalizando dificuldades financeiras.
Implicações Políticas
A insatisfação crescente com o aumento dos preços e o cenário financeiro negativo podem gerar repercussões significativas para o governo Lula. Com a maioria dos brasileiros percebendo a alta nos preços e uma parcela considerável relatando piora em suas condições financeiras, o governo enfrenta um desafio político importante. Para reverter esse quadro e restaurar a confiança da população, será necessário adotar medidas eficazes no controle da inflação e na promoção de um ambiente econômico mais favorável. Caso contrário, os impactos podem ser sentidos nas próximas eleições, em um contexto já marcado pela crescente polarização política no país.