Durante ciclone no RS, avião da Gol apresenta falha técnica em pleno ar e vive momento de tensão
Um voo da Gol, que partiu do Aeroporto de Guarulhos (SP) com destino a Porto Alegre (RS), precisou realizar um pouso de emergência na base aérea de Canoas neste domingo (15), devido a um problema técnico em uma das superfícies de controle da aeronave. O incidente ocorreu enquanto o Rio Grande do Sul era atingido por um ciclone subtropical, que causou estragos em várias cidades do estado, deixou feridos e provocou quedas de energia em milhares de residências.
O piloto da aeronave, um Boeing 737, declarou o código “PAN PAN” — um sinal de emergência internacional utilizado em comunicações de rádio para alertar sobre uma situação urgente, mas sem risco imediato à vida ou ao equipamento. Este código é comumente usado na aviação, navegação marítima e outros setores de transporte para indicar que, embora haja uma condição crítica, a situação ainda não configura uma emergência grave.
De acordo com a companhia aérea, o problema técnico identificado no voo G3 1885 foi relacionado a uma falha em uma das superfícies de controle da aeronave. Em um comunicado, a Gol enfatizou que todas as ações tomadas durante o voo tinham como prioridade a segurança, que é “o valor número 1” da companhia.
O voo G3 1885, que deveria pousar em Porto Alegre, fez o pouso na base aérea de Canoas, a aproximadamente 19 km da capital gaúcha, com um atraso de 28 minutos. O pouso foi realizado com segurança às 16h58, apesar das condições meteorológicas adversas.
Gravações do diálogo entre o piloto e o controle de tráfego aéreo, divulgadas pelo canal “Camera Aeroporto Porto Alegre BrAmigos”, mostram momentos de tensão. Às 16h33, o piloto solicitou informações sobre as condições meteorológicas em Canoas e foi autorizado a mudar a rota. Ele também pediu para realizar órbitas, uma manobra de espera, para concluir o checklist de segurança. Às 16h44, a aeronave iniciou a descida e, por volta das 16h53, o controle aéreo confirmou que o pouso havia sido concluído com êxito, sem maiores complicações.
Embora o alarme tenha sido acionado no cockpit, todos os procedimentos de segurança foram seguidos de forma técnica e eficaz, garantindo a segurança dos passageiros e da tripulação.