Campanha da militância de redação contra a PM lembra protestos ‘antirracistas’ da esquerda nos EUA, em 2020

Recentemente, um episódio envolvendo a Polícia Militar de São Paulo tem sido explorado por grupos alinhados ao governo Lula, que utilizam o caso para impulsionar a campanha de nacionalização da segurança pública. A militância de redação, como muitos críticos a chamam, tem procurado transformar a situação em um ataque direto à corporação, sem levar em consideração o contexto completo dos eventos.

O caso em questão envolveu uma senhora que apareceu ensanguentada após um confronto com policiais durante uma abordagem a uma motocicleta irregular. A imagem da mulher foi amplamente divulgada nas redes sociais, sendo usada como uma forma de estigmatizar a atuação da PM. No entanto, uma análise mais detalhada da situação revela que a militância convenientemente omitiu informações cruciais sobre o início do conflito.

Segundo relatos oficiais, a confusão teve início quando um membro da família da senhora desacatou os policiais que realizavam a abordagem. Ao tentar impedir a revista da motocicleta, o indivíduo partiu para xingamentos e, posteriormente, para um enfrentamento direto com os policiais. Em face desse comportamento agressivo, a polícia agiu, efetuando a prisão do sujeito por desacato e resistência.

Diante do cenário descrito, a pergunta que se coloca é: qual outra alternativa teria a Polícia Militar, senão realizar a prisão do agressor? As forças de segurança são treinadas para manter a ordem e garantir o cumprimento da lei, e quando confrontadas com situações de desrespeito à autoridade, como o desacato, a medida de prender o infrator é uma resposta legítima e necessária.

Entretanto, ao omitir o contexto inicial e focar apenas na cena final, onde a mulher aparece ensanguentada, a militância de redação cria uma narrativa distorcida, alimentando uma crítica contundente contra a atuação da polícia e, por consequência, contra o modelo de segurança pública vigente. A estratégia de demonizar a atuação da Polícia Militar, no entanto, coloca em risco não apenas a vida dos agentes de segurança, mas também a segurança da população em geral.

Essa campanha, ao incentivar a população a confrontar policiais durante abordagens, pode gerar um ambiente de maior tensão nas ruas, dificultando o trabalho das autoridades e, em última instância, comprometendo a segurança de todos. Um fenômeno semelhante foi observado nos Estados Unidos em 2020, quando os protestos “antirracistas” se tornaram palco de confrontos violentos contra a polícia, com a esquerda política aproveitando-se da situação para fazer críticas generalizadas ao sistema de segurança.

Enquanto a militância tenta utilizar casos isolados para enfraquecer a confiança da população na polícia, é fundamental que a sociedade observe as ações das autoridades dentro de um contexto mais amplo, sem cair na tentação de distorcer fatos para promover uma agenda ideológica. As instituições de segurança pública desempenham um papel essencial na proteção dos cidadãos, e uma atuação equilibrada e justa é fundamental para garantir a ordem e a paz social.

Neste momento, é necessário que todos, incluindo os críticos, levem em consideração todos os elementos envolvidos em uma situação antes de emitir julgamentos precipitados. O debate sobre segurança pública deve ser baseado em fatos, não em narrativas distorcidas que apenas ampliam a divisão e a desconfiança entre a população e as forças de segurança.

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Bruno Rigacci

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