Encontro de parlamentares com Zelensky expõe a vergonhosa posição de Lula sobre a guerra na Ucrânia
O senador Sérgio Moro (União-PR) relatou sua participação em uma missão diplomática à Ucrânia no último fim de semana, acompanhado por um grupo de parlamentares brasileiros. O parlamentar destacou sua presença em uma conferência de representantes latino-americanos em Kiev, a capital ucraniana, onde discutiram a situação do país e a posição da região em relação ao conflito com a Rússia.
Moro enfatizou os desafios e a importância da viagem, ressaltando o apoio aos descendentes de ucranianos no Paraná, que defendem a independência da Ucrânia. O senador destacou que a chegada à Ucrânia foi um desafio logístico, mas que possibilitou um encontro com o presidente Volodymyr Zelensky e uma compreensão mais aprofundada dos desdobramentos da guerra.
“Tivemos reuniões com autoridades ucranianas, soldados e vítimas civis da guerra, com os quais pudemos conhecer melhor os detalhes do conflito, os crimes de guerra de Putin e a vontade indomável da população ucraniana de lutar pelo seu país”, relatou o senador.
Moro também criticou as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no encontro do G20, considerando-as uma aproximação com Vladimir Putin, o que, segundo ele, contradiz a tradição diplomática brasileira. O parlamentar também pediu uma revisão dos acordos comerciais entre Brasil e Rússia.
Ele destacou que as exportações da Rússia para o Brasil dobraram desde o início da guerra, passando de cerca de US$ 5 bilhões em 2021 para US$ 10 bilhões em 2023, com uma previsão de crescimento em 2024. O principal item de exportação da Rússia para o Brasil, segundo Moro, é o óleo diesel. “O Brasil tem comprado combustível sujo de sangue, já que esses recursos ajudam nos esforços de guerra russos, permitindo à Rússia contornar as sanções comerciais aplicadas por outros países”, concluiu o senador.