
Em abril de 2024, foi condenada à morte por liderar um esquema que desviou cerca de US$ 12,5 bilhões do Banco “Saigon Joint Stock Commercial Bank” (SCB). Entre 2012 e 2022, Lan utilizou empresas de fachada e subornos para controlar o banco de maneira ilegal, transferindo os fundos para seu próprio benefício.
Os valores desviados representam 3% do PIB do Vietnã em 2022, o que provocou graves repercussões na economia e afetou milhares de investidores.
Em dezembro de 2024, o Tribunal Popular da Cidade de Ho Chi Minh rejeitou o recurso de Lan, mantendo a sentença de morte. No entanto, o tribunal abriu uma possibilidade: a pena poderia ser comutada para prisão perpétua, caso ela devolvesse pelo menos 75% dos ativos desviados — cerca de US$ 9,3 bilhões.
Este caso está inserido na ampla campanha anticorrupção conhecida como “fornalha ardente”, promovida pelo governo vietnamita para erradicar práticas ilícitas nas altas esferas de poder.