Avaliação negativa do Governo Lula: Um ano de promessas não cumpridas e a tendência é piorar
O primeiro ano do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi marcado por uma combinação de expectativas frustradas, crises econômicas e políticas, e uma gestão que não conseguiu entregar os resultados prometidos. A oscilação na avaliação pública ao longo de 2023 expôs um governo incapaz de transformar o otimismo inicial em realizações concretas.
O início de 2023 trouxe grandes expectativas, impulsionadas por promessas como o relançamento dos programas Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida. No entanto, o impacto dessas iniciativas foi limitado, com o governo focando mais em narrativas políticas do que nas questões urgentes da economia, como a inflação e o desemprego.
Nos meses de maio e julho, a realidade econômica começou a se impor. O presidente Lula atribuiu a fragilidade econômica aos altos juros definidos pelo Banco Central, mas não apresentou um plano claro para reaquecer a economia. As reformas estruturais avançaram lentamente, enquanto a política fiscal permaneceu frouxa, gerando desconfiança no mercado.
A partir de setembro, a gestão política enfrentou desafios ainda maiores. A habilidade de articulação de Lula não foi suficiente para lidar com um Congresso fragmentado, e a dependência do Centrão gerou críticas. Além disso, a aproximação excessiva com o Judiciário levantou questionamentos sobre possíveis interferências institucionais.
A comunicação do governo falhou em atender às preocupações reais da população. Enquanto o presidente se concentrou em temas ideológicos, questões como saúde e segurança pública sofreram com a falta de uma gestão eficiente. A polarização política aumentou, distanciando ainda mais a administração das necessidades dos cidadãos.
Para 2025, o cenário promete ser ainda mais desafiador. A crise financeira, somada ao aumento da desigualdade e à perda de poder aquisitivo das camadas mais pobres, indica um governo cada vez mais distante das demandas reais da população. Na visão dos brasileiros, a gestão de Lula corre o risco de aprofundar ainda mais o abismo entre as promessas de campanha e a realidade enfrentada pelo país.