Prefeito critica evento “Papai Noel Gay” e vira alvo do Ministério Público

Bittar defendeu a posição do prefeito, ressaltando que Tião Bocalom apenas compartilhou sua opinião sobre a utilização de recursos públicos para financiar uma peça que, segundo ele, retratava de forma inadequada um personagem querido por crianças há décadas. “O prefeito Tião Bocalom expressou sua opinião de que não seria adequado financiar com dinheiro público uma peça que tratasse dessa forma um personagem tão importante para tantas crianças. O Ministério Público estadual acredita que isso configura discurso de ódio homofóbico. Onde vamos parar? Repudio mais essa ação e reafirmo total solidariedade ao prefeito, que está correto”, afirmou Bittar.

O senador também criticou o Ministério Público, acusando-o de seletividade nas suas ações. Segundo Bittar, o órgão demonstra um rigor excessivo contra o prefeito, enquanto mantém uma postura mais branda em relação às organizações não governamentais (ONGs) que, segundo ele, exploram a região amazônica e impedem o progresso local. “Algumas ONGs recorrem ao Ministério Público Federal, que prontamente as atende, e, na prática, impedem a construção de pontes e estradas. Durante a seca, quatro municípios do Acre enfrentaram sérios problemas. Muitas pessoas morreram por falta de condições de transporte, porque o rio estava seco e as estradas não podem ser construídas”, concluiu Bittar.