O extraordinário significado do jantar que reuniu Donald Trump e Mark Zuckerberg

O dono da Meta, Mark Zuckerberg, proprietário do Facebook e Instagram, teve um jantar nesta quarta-feira (27) com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em um evento realizado no resort de Trump, Mar-a-Lago, na Flórida. A reunião foi interpretada como um sinal de mudança na relação entre os dois, que, nos últimos anos, foi marcada por tensões e críticas públicas mútuas.

Em uma declaração à emissora britânica BBC, um porta-voz da Meta confirmou o encontro e revelou que Zuckerberg expressou gratidão pelo convite de Trump. “Mark ficou grato pelo convite para se juntar ao presidente Trump para jantar e pela oportunidade de se encontrar com membros de sua equipe para a próxima administração”, disse o porta-voz.

Stephen Miller, ex-conselheiro de Trump e nomeado para o cargo de vice-chefe de gabinete em seu segundo mandato, comentou sobre o encontro, destacando que, embora Zuckerberg tenha seus próprios interesses e agenda como empresário, ele “deixou claro que quer apoiar a renovação nacional da América sob a liderança de Trump”. Esse comentário reforça a ideia de que Zuckerberg, apesar das críticas que fez ao ex-presidente durante seu governo, agora busca alinhar-se com as futuras direções políticas dos Estados Unidos, sob a liderança de Trump.

Esse encontro é simbólico e representa a habilidade política de Trump em criar alianças e pontes, mesmo com figuras que anteriormente estavam em desacordo com ele. Para muitos, essa reunião é mais um sinal de que o mundo está “endireitando” e que as figuras políticas e empresariais estão se reposicionando em um cenário de mudança nas dinâmicas de poder e influência nos Estados Unidos.

Com o encontro entre Zuckerberg e Trump, fica claro que as relações entre o setor privado, especialmente as grandes empresas de tecnologia, e o governo estão passando por um processo de adaptação, à medida que novas lideranças se preparam para tomar as rédeas do país.

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Bruno Rigacci

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