General se insurge contra nova narrativa envolvendo o tal plano de golpe: “Haja criatividade”

O general Walter Braga Netto, ex-chefe da Casa Civil e vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022, refutou as alegações de que militares teriam planejado um “golpe dentro do golpe” para destituir o ex-presidente, após tentar impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Braga Netto classificou a tese como “fantasiosa e absurda”.

“Nunca se tratou de golpe, e muito menos de plano de assassinar alguém. Agora, parte da imprensa surge com essa teoria absurda e fantasiosa de ‘golpe dentro do golpe’. Haja criatividade…”, afirmou em comunicado público neste sábado (23).

Defesa Reforça Lealdade e Correção Moral

Os advogados de Braga Netto destacaram que o general sempre pautou suas ações pela “correção ética e moral”, sempre buscando soluções dentro dos limites legais e constitucionais. A defesa também enfatizou a lealdade do militar a Bolsonaro, afirmando que ele foi “um dos poucos, entre civis e militares, que manteve lealdade ao presidente Bolsonaro até o final do governo e continua a manter até hoje, por crença nos mesmos valores e princípios inegociáveis”.

A defesa ainda questionou as motivações por trás das especulações e defendeu a observância do devido processo legal: “A quem interessa esse tipo de ilação e suposição fora do contexto do inquérito legal, que ainda não foi disponibilizado oficialmente para as defesas dos interessados?”, indagaram os advogados.

Acusações e Investigações

As alegações de que militares teriam planejado a remoção de Bolsonaro do poder após um suposto golpe surgiram de fontes da Polícia Federal e foram divulgadas pela jornalista Andréia Sadi, da GloboNews. Segundo a investigação, documentos sugerem que os conspiradores pretendiam formar um gabinete de crise liderado pelos generais Braga Netto e Augusto Heleno, após ações extremas, como a eliminação de figuras políticas como Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.

Braga Netto foi indiciado na quinta-feira (21), junto com Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas, enfrentando acusações de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa e golpe de Estado.

Envolvimento de Bolsonaro

Está evidente que o “sistema” está tentando criar qualquer narrativa possível para envolver o ex-presidente Jair Bolsonaro nesse caso. O objetivo parece ser prendê-lo a todo custo.

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Bruno Rigacci

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