PF preso acusado de planejar morte de Lula tem passado vasculhado e vínculo com o PT vem à tona

A narrativa em torno do suposto golpe e do plano para matar o ex-presidente Lula começa a apresentar cada vez mais inconsistências. Com o tempo, surgem detalhes que não se encaixam, e o que inicialmente parecia ser um plano elaborado, começa a se tornar algo ilusório, como se fosse uma invenção alimentada pela imaginação dos investigadores.

Um ponto que merece destaque é a famosa frase do juiz instrutor de Alexandre de Moraes: “Use a criatividade”. Essa orientação parece refletir a natureza do caso, que vai se desmoronando à medida que novos elementos surgem.

Um desses elementos é o envolvimento do policial federal Wladimir Matos Soares, apontado como um dos envolvidos no suposto plano para matar Lula. O curioso é que Wladimir Matos Soares tem um histórico de trabalho com governos do PT na Bahia, seu estado natal. Entre 2007 e 2008, ele fez parte da inteligência da Secretaria de Segurança Pública da Bahia, período em que o atual líder do governo no Senado, Jaques Wagner, era governador do estado.

Diante dessa informação, a ideia de que um policial federal com fortes laços com o PT estaria envolvido em um plano para atacar o próprio ex-presidente soa como algo inverossímil. A situação não parece fazer sentido e, portanto, coloca em dúvida a veracidade dessa narrativa. A conexão entre o agente e o PT levanta questões sobre a credibilidade do suposto envolvimento dele nesse caso. Como muitos questionam, é difícil acreditar que uma pessoa com esse histórico tenha sido escalada para uma missão tão extrema, o que torna a acusação ainda mais fragilizada.

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Bruno Rigacci

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