Janaína Paschoal põe em um general a culpa pela derrota da direita em 2022

A vereadora eleita por São Paulo, Janaína Paschoal, apontou um culpado para a derrota da direita nas eleições de 2022: o general Walter Braga Neto, candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro. Para ela, a perda foi diretamente atribuída à escolha de Braga Neto como vice-presidente.

“Eu entendo, firmemente, que perdemos o Brasil por culpa de Braga Netto. Eu não suporto este homem. Se Bolsonaro tivesse chamado Tereza Cristina para vice, não estaríamos nesta situação”, afirmou. Janaína acredita que a ex-ministra da Agricultura teria agregado muito mais à campanha de Bolsonaro. No entanto, segundo ela, a grande força do sistema foi decisiva para impedir a reeleição do então presidente.

Em seu texto, Janaína detalha sua visão sobre o episódio:

“Eu entendo, firmemente, que perdemos o Brasil por culpa de Braga Neto. Eu não suporto este homem. Se Bolsonaro tivesse chamado Tereza Cristina para vice, não estaríamos nesta situação. Mas não, ele quis se blindar de um possível impeachment no segundo mandato, chamou um general mais pesado do que o que já tinha, e entregou a nação à esquerda.”

Ela também fez uma reflexão sobre o pedido de prisão de Braga Neto, destacando que as pessoas que estão pedindo a prisão do general não leram a decisão do Ministro Alexandre de Moraes. Segundo Janaína, não há evidências claras nos documentos apresentados que provem a participação do general em uma suposta trama.

“Os jornalistas, por dever de ofício, também deveriam ler, antes de falar em tentativa de homicídio. Com todo respeito, não é crível que o assassinato de altas autoridades seja tramado, contando com o uso de um táxi! Pelos relatórios mencionados, eles teriam evitado pedir Uber, para suas localizações não ficarem registradas na plataforma, mas não conseguiram um táxi e abortaram o plano, que, nos diálogos, tratam como jogo”, afirmou.

Por fim, Janaína fez um apelo: “Insisto, sempre respeitosamente, que se levante o sigilo dos documentos que instruíram a decisão, pois o País tem direito a esse resgate histórico. Queremos conhecer a verdade. Se houver diligências futuras, que se mantenha o sigilo do que for necessário, mas precisamos ler os planos, os relatórios e os diálogos interceptados, na íntegra.”

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Bruno Rigacci

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