Derrite descobre crime absurdo de policial e não perdoa

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, anunciou a demissão do agente de polícia Anderson Maciel de Moraes, após ele ser envolvido em um esquema de extorsão que arrecadava cerca de R$ 400 mil por mês. Moraes extorquia donos de pontos de prostituição e comerciantes de jogos de azar no centro de São Paulo, oferecendo proteção e informações privilegiadas em troca de propina.

A investigação, que durou dois meses, resultou na prisão de Moraes em 2019. Durante a operação, foram apreendidos em sua residência R$ 300 mil em dinheiro, além de drogas como cocaína, maconha e crack. As escutas telefônicas realizadas pelos investigadores também captaram conversas em que o policial exigia pagamentos, reforçando as evidências de extorsão.

Operação revela mais irregularidades em delegacias

Moraes, que trabalhava no 12º Distrito Policial, localizado no bairro do Pari, também era responsável pela segurança da Rua do Brás, uma área comercial movimentada de São Paulo. A operação ainda envolveu buscas no 3º DP, em Campos Elísios, onde foram encontrados anabolizantes e drogas nos armários de outros agentes, embora ninguém tenha sido preso em flagrante.

Condenação e demissão

Condenado por extorsão e tráfico de drogas, Moraes perdeu seu cargo após um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), que concluiu que ele violou artigos da Lei Orgânica da Polícia Civil, relacionados a crimes graves e hediondos. Apesar das apelações negadas no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o agente foi demitido por “bem do serviço público”, encerrando sua carreira de forma desonrosa.

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Bruno Rigacci

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