SBT dá lição de jornalismo e humanidade na Globo
O momento protagonizado por Branca Andrade, repórter do SBT Rio de Janeiro, durante a edição do programa Tá na Hora na sexta-feira (15), chamou atenção por sua sensibilidade e humanidade. Ao entrevistar Juliana, uma jovem que perdeu o pai em um crime trágico – assassinado pela própria esposa –, Branca se emocionou e decidiu interromper a formalidade jornalística para oferecer conforto.
A atitude foi motivada por um pedido do apresentador Clóvis Monteiro, que, ao vivo, sugeriu:
“Não sei se é ético, mas gostaria que você a abraçasse por mim.”
Sem hesitar, Branca Andrade respondeu:
“Sem dúvida nenhuma.”
Ela abraçou Juliana, demonstrando empatia em um momento de dor extrema. Com a voz embargada, declarou:
“Antes de ser jornalista, sou um ser humano.”
Esse gesto, raro na televisão, foi amplamente elogiado pelos telespectadores e nas redes sociais, destacando a importância de abordar tragédias com sensibilidade. O episódio reforça um contraste com outras emissoras frequentemente criticadas por abordagem sensacionalista ou por falta de empatia em coberturas de casos delicados.
A atitude de Branca exemplifica uma visão de jornalismo que valoriza a humanidade sem deixar de informar, estabelecendo uma conexão genuína com o público e com as pessoas envolvidas nas histórias.