Moro deixa claro de quem é a culpa pelo avanço do crime organizado no país

O senador Sergio Moro (União-PR) manifestou preocupação com o fortalecimento do crime organizado no Brasil, citando o assassinato de Vinicius Gritzbach, um colaborador do Ministério Público de São Paulo que atuava como informante do Primeiro Comando da Capital (PCC). O crime ocorreu em frente ao aeroporto de Guarulhos no último dia 8 e também envolveu denúncias feitas por Gritzbach contra policiais civis acusados de corrupção.

Críticas à Política de Segurança Pública

Moro argumentou que o episódio reflete um avanço das organizações criminosas no Brasil e destacou a necessidade de um novo pacote anticrime. Ele enfatizou que o governo federal não está propondo medidas eficazes para combater o crime e criticou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança, que, segundo ele, “não resolve nenhum problema”.

Além disso, o senador criticou a postura do Ministério da Justiça em relação ao desencarceramento, afirmando que essa política compromete a segurança pública. Moro destacou o veto do presidente Lula à proibição das saídas temporárias de presos, como estipulado no Projeto de Lei 2.253/2022.

Cenário Atual e Propostas

Para Moro, a resistência do governo em endurecer as leis penais e processuais penais é um obstáculo para combater o crime organizado. Ele alertou que o governo federal trata os criminosos como vítimas da sociedade, o que, em sua opinião, é prejudicial à segurança pública.

O caso de Gritzbach se soma a outras preocupações relacionadas à crescente influência do PCC e outros grupos criminosos, especialmente diante da falta de iniciativas robustas para desarticular essas organizações.

A fala de Moro reforça um debate constante no cenário político brasileiro sobre a eficácia das políticas de segurança pública e os desafios enfrentados pelo governo na contenção do crime organizado. A discussão também evidencia a polarização em torno de temas como endurecimento penal e direitos dos presos.

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Bruno Rigacci

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