Biden vai a Manaus e anuncia US$ 50 milhões para Fundo Amazônia

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fará neste domingo (17) sua primeira visita à floresta amazônica como chefe de Estado, marcando um compromisso direto com questões ambientais na região. Durante a visita, Biden anunciará um aporte de 50 milhões de dólares (aproximadamente 290 milhões de reais) para o Fundo Amazônia, dobrando a contribuição dos EUA para um total de 100 milhões de dólares (cerca de 578 milhões de reais), sujeito à aprovação do Congresso americano.

Compromissos da Visita

  1. Sobrevoo pela Floresta Amazônica: Biden realizará um passeio aéreo sobre a região para observar as condições do ecossistema.
  2. Encontro com lideranças locais: Ele se reunirá com representantes indígenas e outros grupos que atuam na preservação da floresta.
  3. Visita a um museu local: A agenda também inclui atividades culturais.

Iniciativas Anunciadas

  • Fundo Amazônia: Os novos recursos fazem parte de um compromisso mais amplo do governo dos EUA para apoiar a preservação da Amazônia.
  • Coalizão de Restauração e Bioeconomia do Brasil: Outra iniciativa mencionada é a Brazil Restoration & Bioeconomy Finance Coalition, que busca atrair 10 bilhões de dólares em investimentos públicos e privados para conservação, restauração e apoio à bioeconomia.
    • Dentro desse programa, 500 milhões de dólares serão dedicados a projetos que beneficiem comunidades indígenas e locais.

Contexto Geopolítico

Biden está no Brasil como parte da cúpula do G20, que começa na segunda-feira (18). Sua passagem pela Amazônia reforça o foco em mudanças climáticas e a preservação ambiental, temas importantes em sua política externa.

Além disso, Biden também esteve no Peru, onde se encontrou com o presidente chinês Xi Jinping, sublinhando a relevância da América do Sul nas discussões globais envolvendo meio ambiente e economia.

A visita e os investimentos reforçam o papel da floresta amazônica como um ativo ambiental global e destacam a parceria Brasil-EUA no combate às mudanças climáticas.

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Bruno Rigacci

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