Preso por ordem de Moraes, condenado pelo 8 de janeiro foi agredido por agentes da PF

O frentista Moacir dos Santos, de 52 anos, afirmou em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) que foi vítima de um “mata-leão” por parte de um agente da Polícia Federal durante sua prisão em Cascavel (PR), no último sábado (9). Santos, que havia se exilado na Argentina após ser condenado a 17 anos de prisão por seu envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro, retornou recentemente ao Brasil.

De acordo com o relato de Santos, a suposta agressão ocorreu enquanto o policial segurava seu punho com força, durante o momento da prisão.

As circunstâncias que levaram Santos a retornar a Cascavel, cidade que havia deixado em abril do ano passado, ainda são incertas, assim como o modo como a Polícia Federal localizou seu paradeiro.

Moacir dos Santos foi um dos primeiros réus condenados pelo STF no contexto das manifestações de 8 de janeiro. Ele recebeu uma das penas mais severas, sendo acusado de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa armada. Além da pena de prisão, foi estipulado o pagamento de uma multa pelos danos causados, avaliados em R$ 30 milhões.

Durante sua audiência de custódia, conduzida pelo juiz auxiliar Rafael Henrique Janela Tamai Rocha, do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, Santos relatou que os policiais se fizeram passar por funcionários dos Correios para efetuar sua prisão. Ele também afirmou ter sofrido ferimentos durante o momento da detenção.

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Bruno Rigacci

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