Dois jogadores da Seleção Brasileira envolvidos com a manipulação de resultados de jogos
“A Justiça já tem todo o material. Estamos trabalhando em conjunto com o Ministério Público de Goiás”, declarou o parlamentar.
Kajuru, no entanto, optou por não revelar os nomes dos atletas mencionados nas delações. Contudo, os dois jogadores que estão sendo frequentemente convocados para as eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 e que já foram citados pela CPI são o meia Lucas Paquetá, do West Ham, e o atacante Luiz Henrique, do Botafogo.
No início de outubro, a comissão de inquérito transformou o convite anteriormente feito a Paquetá para que ele prestasse depoimento em uma convocação formal — o que, por lei, obriga o jogador a comparecer na data estabelecida. Inicialmente, o depoimento estava marcado para a última quarta-feira, mas os advogados de Paquetá pediram o adiamento, alegando que o prazo para apresentar sua defesa à Federação Inglesa (FA) vai até dezembro. Caso o depoimento tivesse ocorrido na data original, Paquetá poderia optar por manter silêncio para não prejudicar sua defesa no processo que está sendo conduzido pela autoridade máxima do futebol na Inglaterra.
Em uma publicação recente nas redes sociais, o meia negou as acusações de envolvimento em esquemas de manipulação de resultados, especialmente no que diz respeito ao favorecimento de cartões amarelos para gerar ganhos com apostas esportivas. Paquetá afirmou que continua “negando” as acusações e se disse “ansioso para demonstrar sua inocência”.
Já Luiz Henrique, do Botafogo, falou sobre as acusações após a vitória por 5 a 0 sobre o Peñarol, na partida de ida da semifinal da Libertadores. “Querem apagar o meu brilho, mas eu sei que não vão conseguir. Deus está comigo, minha família está comigo e nada disso está acontecendo”, afirmou o atacante.
Em outubro, dirigentes do Botafogo realizaram diversas visitas a senadores, com o intuito de convencê-los a não convocar Luiz Henrique para depor na CPI.
