José Dirceu, que foi ministro da Casa Civil durante o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, teve suas condenações anuladas após a defesa alegar violações no processo. Entre as condenações, Dirceu recebeu uma pena de 23 anos de prisão em um julgamento presidido pelo ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União-PR).
O senador enfatizou que a decisão do STF contribui para “uma tragédia institucional, onde cada ação aprofunda a erosão da confiança pública nas instituições”. Ele afirmou que a anulação das condenações de Dirceu, um dos principais nomes associados à corrupção na política recente, não apenas marca um momento de impunidade, mas também simboliza um colapso ético. “Dirceu, condenado por crimes com evidências robustas, é agora presenteado com um alvará de absolvição, enquanto a sociedade observa perplexa o STF se afundar em um revisionismo perigoso”, declarou.
Izalci também destacou que a tentativa de desacreditar as operações anticorrupção é, no mínimo, “uma reedição do caos, criando um cenário de descrença absoluta nas instituições que deveriam ser o último bastião de justiça”. Ele alertou que, ao invalidar as condenações e deslegitimar a Lava Jato, o STF se coloca em uma posição arriscada, criando precedentes que podem levar à impunidade generalizada, comprometendo a moralidade pública e a eficácia de futuras ações contra a corrupção.