Caso Gayer evidencia a plena desmoralização da Polícia Federal

O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) refutou as alegações de que teria financiado os atos de 8 de janeiro de 2023 com recursos públicos. Em declaração, Gayer destacou que não exercia o mandato de deputado na época dos acontecimentos, tendo assumido o cargo apenas em 1º de fevereiro de 2023, após o início do novo ano legislativo. Ele questionou a acusação, afirmando que seria impossível utilizar verbas parlamentares em janeiro, quando ainda não tinha acesso a elas.

A Polícia Federal realizou operações de busca e apreensão em locais relacionados ao deputado, em investigação sobre possíveis desvios de recursos públicos da cota parlamentar e suspeitas de falsificação de documentos. A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Gayer criticou a operação, classificando-a como “a mais escandalosa busca e apreensão da história do Brasil” e reiterou que não teria como financiar os atos sem mandato ou acesso a recursos públicos.

O caso reflete a contínua apuração de possíveis envolvimentos de figuras públicas nos atos de 8 de janeiro, com o foco em verificar eventuais desvios e responsabilidades no financiamento das manifestações que culminaram nas invasões das sedes dos Três Poderes em Brasília.

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Bruno Rigacci

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