Marçal pergunta a Boulos qual a pior coisa que ele já fez na vida

O empresário e influenciador Pablo Marçal entrevistou Guilherme Boulos, candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, em uma sabatina no YouTube realizada na sexta-feira (25). Durante o encontro, Marçal desafiou Boulos a falar sobre sua trajetória, perguntando qual seria a pior coisa que ele já fez. A resposta do candidato, afirmando que não se arrepende de nada, gerou um debate sobre sua militância e levantou questões polêmicas, especialmente sobre sua atuação no Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

Boulos enfatizou seu compromisso em lutar pelos direitos dos menos favorecidos: “Não me arrependo de nada que fiz. Desde menino, sempre busquei ajudar quem mais precisa.” Ele destacou que sua trajetória política é marcada por esse engajamento social, temas centrais em sua campanha.

Marçal, por sua vez, ampliou a discussão, questionando se Boulos manteria essa postura caso cometesse erros na gestão pública. O candidato reconheceu que se arrependeria de equívocos administrativos, mas reiterou não ter arrependimentos sobre sua história até agora.

A sabatina gerou reações diversas, com críticos da direita questionando a escolha de Marçal em dar espaço a Boulos, interpretando como uma oportunidade para o candidato consolidar sua imagem. Marçal defendeu sua postura, ressaltando a importância de dialogar com diferentes ideias em um cenário político polarizado.

Boulos enfrenta um momento desafiador em sua campanha, especialmente nas periferias, onde sua base de apoio parece estar se inclinando a escolhas mais pragmáticas. Recentes pesquisas mostram Boulos com 35% das intenções de voto, enquanto o atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), lidera com 44%.

Essa é a segunda vez que Boulos concorre à Prefeitura de São Paulo, tendo sido derrotado no primeiro turno em 2020. Desde então, sua popularidade cresceu entre jovens e progressistas, mas ele sabe que precisa conquistar eleitores moderados para ter sucesso.

Para Marçal, a entrevista representa um esforço para abrir o diálogo e promover debates relevantes para a sociedade. Ele planeja continuar realizando sabatinas com diversas figuras públicas, independentemente de suas ideologias, promovendo discussões essenciais para a democracia.

Com a aproximação do segundo turno, a disputa entre Boulos e Nunes promete se intensificar. Enquanto Boulos busca se firmar como um defensor das causas sociais, Nunes tenta destacar sua experiência administrativa. O debate político aberto e inclusivo será fundamental nas semanas finais da corrida eleitoral, especialmente em um contexto de polarização.

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Bruno Rigacci

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