Lula bate o martelo sobre horário de verão
O governo do presidente Lula anunciou recentemente que não haverá a retomada do horário de verão neste ano. A decisão foi comunicada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após uma reunião com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), onde se discutiu o impacto da medida.
Desde sua instituição em 1931, o horário de verão visava principalmente a economia de energia elétrica, além de beneficiar setores como turismo, comércio, bares e restaurantes, que tiravam proveito da maior quantidade de luz natural ao longo do dia. No entanto, a medida foi interrompida em 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro, quando o Ministério de Minas e Energia argumentou que os hábitos de consumo de energia haviam mudado, tornando a economia mínima e sem relevância para justificar a continuidade do horário especial.
A decisão de manter a suspensão da medida este ano segue a mesma linha de raciocínio. Estudos recentes indicaram que a economia de energia proporcionada pelo horário de verão é insignificante, uma vez que os picos de consumo elétrico atualmente ocorrem em horários diferentes, especialmente devido ao aumento do uso de aparelhos de ar-condicionado e mudanças no perfil de consumo das famílias e empresas.
Portanto, o governo considera que a reimplementação do horário de verão não teria impacto significativo nas contas de energia nem na operação do sistema elétrico.