Psol encerra o 1º turno sem conseguir eleger nenhum prefeito

Nas eleições municipais de 2024, o PSOL enfrentou um resultado inédito ao não conseguir eleger nenhum prefeito no primeiro turno, quebrando uma sequência desde 2012 em que o partido, em suas últimas três eleições, já contava com um prefeito eleito ao final do primeiro turno. Essa situação é alarmante para um partido que, desde sua fundação em 2005, tem buscado expandir sua influência nas esferas municipais.

Um Breve Histórico do PSOL

O PSOL foi formado a partir de descontentamentos dentro do PT, e participou de suas primeiras eleições municipais em 2008, onde apresentou 292 candidatos a prefeito, mas todos foram derrotados. A primeira vitória do partido ocorreu em 2012, quando Gelsimar Gonzaga foi eleito prefeito de Itaocara, uma pequena cidade do interior do Rio de Janeiro.

No mesmo ano, o PSOL também fez história ao conquistar a prefeitura de Macapá, com Clécio Luís, marcando a primeira vez que o partido venceu uma eleição em uma capital. Em 2016, a legenda elegeu dois prefeitos, mas novamente não conseguiu triunfar em nenhuma capital.

Crescimento e Desafios

Em 2020, o PSOL obteve sua maior vitória, elegendo cinco prefeitos, incluindo o de Belém, capital do Pará. Contudo, nas eleições de 2024, o desempenho foi frustrante, especialmente em Belém, onde o prefeito Edmilson terminou em terceiro lugar no primeiro turno.

Olhando para o Futuro

Apesar dos reveses, as expectativas do PSOL estão focadas em dois municípios onde conseguiu avançar para o segundo turno: Petrópolis, no Rio de Janeiro, e São Paulo, a maior cidade do Hemisfério Sul. O partido espera que essas disputas ofereçam oportunidades de conquistar ao menos um cargo de prefeito, essencial para revitalizar sua imagem e presença política.

A situação atual reflete não apenas um desafio, mas também uma oportunidade para o PSOL reavaliar suas estratégias e engajamento com o eleitorado, especialmente em um cenário político em constante mudança. As eleições municipais são cruciais para a formação de lideranças e construção de bases sólidas, e o partido tem agora a responsabilidade de capitalizar sobre as chances que ainda possui nas próximas disputas.

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Bruno Rigacci

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