Esse retorno gerou uma série de reações de políticos, jornalistas e eleitores, levantando especulações sobre o timing da liberação. Entre as críticas mais notáveis, está a do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que utilizou seu perfil na plataforma, agora reativada, para ironizar a situação. “X voltou logo após as eleições do primeiro turno? Que coincidência, Xandinho”, comentou o parlamentar, fazendo referência ao ministro Moraes de forma jocosa.
A suspensão de 38 dias deixou o X, uma das principais redes sociais usadas para discussões políticas e divulgação de campanhas eleitorais, fora do ar durante um momento crítico da corrida eleitoral. A decisão foi vista por muitos como uma medida preventiva para evitar a disseminação de desinformação e fake news, que costumam aumentar durante períodos eleitorais. No entanto, o timing do retorno da plataforma, imediatamente após o primeiro turno, levantou suspeitas e críticas de que a suspensão poderia ter influenciado de alguma forma o processo democrático, limitando o alcance de certas vozes durante a campanha.
A medida dividiu opiniões. Enquanto alguns aplaudiram a suspensão como uma forma de proteger a integridade do processo eleitoral, outros, como Nikolas Ferreira, expressaram preocupações sobre a liberdade de expressão e a transparência da decisão. O retorno da plataforma ao ar foi visto por esses críticos como uma evidência de que a medida foi temporária e restritiva em um momento decisivo para os eleitores e os candidatos.
Essa situação intensificou o debate sobre o papel das redes sociais nas eleições e o equilíbrio entre a necessidade de combater desinformação e a preservação das liberdades democráticas, especialmente em um contexto onde as plataformas digitais desempenham um papel crucial na comunicação política.