A situação gerou um clima de desespero entre a base governista, que tentou sem sucesso retirar a proposta da pauta. Ao perceber a formação de uma aliança entre partidos de direita e centro em apoio à PEC, de autoria do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), Lindbergh chamou a adesão dos parlamentares de “circo”.
Ele declarou:
“É lamentável o que está acontecendo aqui. A gente tem que ver essa votação como um conjunto da obra. Primeiro, projeto de anistia, e depois esses quatro projetos de retaliação ao Supremo Tribunal Federal. Tudo isso é inócuo, inconstitucional, não vale nada, isso aqui é um circo. Vocês acham que o Supremo vai ter medo disso? É uma vergonha o que está acontecendo nessa CCJ.”
A deputada Bia Kicis (PL-DF) respondeu a Lindbergh, desafiando suas afirmações e afirmando que aqueles que defendem o STF diante das reações do Congresso ao “ativismo judicial” desconsideram a importância da Câmara.
“São parlamentares que desprezam esta Casa. Estamos aqui fazendo o nosso melhor para dar uma resposta à sociedade diante dos desmandos e do total desprezo do Supremo por esta Casa,” afirmou Kicis, acrescentando que os parlamentares deveriam trabalhar para recuperar a autoridade do Parlamento, em vez de se submeter.