Na reta final, algo inusitado acontece, e clima fica ruim entre Boulos e Marta
A campanha eleitoral em São Paulo tem tomado rumos inesperados, especialmente com a crescente possibilidade de Guilherme Boulos (PSOL) ficar de fora do segundo turno, de acordo com os cenários mais recentes. Isso levou a campanha de Boulos a iniciar uma intensa pregação pelo “voto útil”, na tentativa de consolidar seu apoio e garantir a passagem para a próxima fase da disputa.
No entanto, essa movimentação gerou uma forte reação, especialmente da deputada Tabata Amaral, que se sentiu prejudicada pela estratégia. Indignada, Tabata fez uma postagem questionando a validade desse “voto útil”, ao apresentar números da pesquisa Futura. Segundo a pesquisa, Boulos perderia no segundo turno tanto para Ricardo Nunes (MDB) quanto para Pablo Marçal (PRTB), indicando que a estratégia de mobilização pelo voto útil não seria eficaz para garantir a vitória de Boulos.
A situação ficou ainda mais complicada quando Marta Suplicy, ex-prefeita de São Paulo e atual candidata a vice na chapa de Boulos, curtiu a publicação de Tabata Amaral. Isso gerou especulações imediatas na imprensa sobre possíveis discordâncias internas na campanha de Boulos. Embora Marta tenha rapidamente “descurtido” a postagem após a repercussão, o estrago já estava feito, e o episódio passou a ser amplamente comentado, gerando desconforto e questionamentos sobre a coesão da chapa.
O incidente expõe a pressão enfrentada pela campanha de Boulos e o quanto a disputa em São Paulo segue marcada por movimentações estratégicas delicadas, alianças tensas e a constante busca por apoio popular para garantir uma vaga no segundo turno.
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