Justiça de SP decreta sigilo em investigação de cadeirada de Datena em Pablo Marçal
A juíza Carla Santos Balestreri, do Foro Central Criminal de São Paulo, determinou que o inquérito sobre a agressão cometida por José Luiz Datena contra Pablo Marçal, durante o debate na TV Cultura, será conduzido em sigilo. A decisão visa preservar detalhes da investigação policial, que está em andamento desde que Marçal registrou um boletim de ocorrência contra Datena. O incidente aconteceu no dia 15 de setembro, quando Datena, em resposta a provocações de Marçal, o agrediu com uma cadeira, causando ferimentos no braço do empresário.
Marçal foi hospitalizado após o ocorrido, mas recebeu alta no dia seguinte. A investigação está sendo conduzida pelo delegado Fábio Hayayuki Matsuo, do 78° Distrito Policial, que requisitou ao Hospital Albert Einstein a cópia do prontuário médico de Marçal para auxiliar no processo. O prontuário será utilizado para um exame de corpo de delito.
O pedido para que o caso fosse mantido em sigilo foi feito pelo delegado Rodrigo Castro Salgado da Costa no dia 17 de setembro, e a decisão foi oficializada no dia 23. Com isso, os detalhes da investigação e os próximos passos do inquérito serão mantidos em segredo até que haja um desfecho ou novas orientações da Justiça. A medida visa evitar a exposição midiática excessiva e garantir que o processo seja conduzido com a devida imparcialidade e dentro dos trâmites legais.
Essa decisão pode influenciar o clima eleitoral em São Paulo, uma vez que Datena é uma figura pública com grande visibilidade, e o incidente com Marçal já gerou uma grande repercussão negativa nas redes sociais e na mídia. A conclusão do inquérito, seja qual for, terá impacto direto na corrida eleitoral para a prefeitura da capital paulista.