Malafaia faz graves acusações a Marçal: “Sinais de psicopatia”

O pastor Silas Malafaia intensificou suas críticas ao candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), em um vídeo postado em suas redes sociais nesta terça-feira (10). Malafaia, que também tem formação em psicologia, afirmou que Marçal demonstra “sinais de psicopatia”, além de classificá-lo como “megalomaníaco, manipulador e mentiroso”. O líder religioso também destacou que Marçal apresenta “sinais de bipolaridade”, observando que o candidato o elogia e critica simultaneamente.

Malafaia sustentou suas afirmações exibindo um print de uma publicação de Marçal no Instagram, onde o candidato a prefeito alega que Malafaia não gosta dele por ele ter recusado a submeter-se ao líder religioso. Em resposta, Malafaia rebateu as acusações e reafirmou seu compromisso com a verdade, colocando a mão sobre a Bíblia durante o vídeo.

No decorrer da gravação, Malafaia acusou Marçal de usar sofismas e meias-verdades para manipular e denegrir sua imagem. Ele também questionou por que Marçal nunca pediu o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sugerindo que o candidato é “frouxo, covarde” ou tem algum tipo de acordo com Moraes.

O pastor também trouxe à tona uma denúncia feita pelo site Intercept, que afirmou que Marçal prometeu construir 350 casas em Camizungo, na África, mas que, após quase cinco anos, apenas 30 foram concluídas, apesar dos R$ 4,5 milhões arrecadados. Malafaia desafiou Marçal a se explicar publicamente sobre o destino do dinheiro.

No final do vídeo, Malafaia fez um apelo aos cristãos, apoiadores de Bolsonaro e ao público em geral, alertando que Marçal é “uma farsa” e que suas promessas para São Paulo são irrealistas, sugerindo que ele usa técnicas de neurociência para manipular as pessoas.

A controvérsia entre Malafaia e Marçal escalou após o episódio de 7 de setembro, quando Marçal tentou subir no trio elétrico principal de uma manifestação na Avenida Paulista, mas foi impedido, o que gerou mais atritos entre os dois.

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Bruno Rigacci

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