Criança quebra vaso raro de 3.500 anos em museu de Israel

Durante uma visita ao Museu Hecht, em Haifa, Israel, um incidente inesperado ocorreu quando um menino de quatro anos, movido pela curiosidade, acidentalmente quebrou um jarro de 3.500 anos. O artefato, datado da Idade do Bronze e considerado raro por estar em condições intactas antes do acidente, fazia parte da exposição do museu, que é conhecido por sua vasta coleção de itens arqueológicos e de arte.

O jarro, típico da região de Canaã e projetado para armazenar e transportar vinho e azeite, foi um dos poucos encontrados em bom estado de conservação. A maioria dos jarros semelhantes já foi descoberta em escavações arqueológicas, mas em condições fragmentadas ou incompletas. O artefato quebrado estava exposto sem proteção de vidro perto da entrada do museu, refletindo a filosofia do fundador do museu, Reuven Hecht, que defendia a exibição de objetos históricos sem barreiras físicas, para que o público pudesse apreciá-los mais de perto.

Após o incidente, o pai do menino, Alex, chocado com o que havia acontecido, conversou com um segurança do museu. A família foi, então, convidada a retornar para um passeio organizado. Em uma publicação no Instagram, o museu explicou que não considerou que o dano ao jarro foi intencional, destacando que em casos onde há intenção de danificar itens de exibição, a situação é tratada com muita seriedade, incluindo o envolvimento da polícia.

Apesar do ocorrido, o Museu Hecht reafirmou seu compromisso em manter a tradição de exibir peças arqueológicas sem divisórias físicas. O jarro danificado será restaurado por Roy Shapir, especialista da escola de arqueologia e culturas marinhas da Universidade de Haifa. A restauração será possível devido à documentação fotográfica detalhada do jarro. O museu também planeja documentar o processo de restauração e exibi-lo ao público.

O pai do menino, Alex, expressou alívio ao saber que o jarro poderá ser restaurado, mas lamentou que o artefato, apesar de voltar à exposição, não será mais o mesmo após o incidente.

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Bruno Rigacci

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