Após cancelamentos, provas de triatlo são realizadas no Sena
Após uma série de cancelamentos e incertezas, o triatlo das Olimpíadas de Paris finalmente aconteceu nesta quarta-feira (31). Os atletas enfrentaram os desafios dos 1.500 metros de natação no Rio Sena, seguidos por 40 quilômetros de ciclismo e 10 quilômetros de corrida.
O destaque brasileiro foi Miguel Hidalgo, que conquistou o melhor resultado da história olímpica para o Brasil ao terminar em 10º lugar. O jovem atleta de 23 anos superou o 11º lugar de Sandra Soldan nos Jogos de Sydney-2000. No entanto, mesmo com essa marca histórica, Hidalgo expressou sua decepção com o desempenho:
“Sou um cara que corre para ganhar. No final, eu sabia que estava lutando pelo top 10, mas sei lá. Estou decepcionado”, afirmou Hidalgo à TV Globo.
Na competição masculina, o britânico Alex Yee conquistou a medalha de ouro com o tempo de 1h43min33s. A prata ficou com o australiano Hayden Wilde, que liderou boa parte da corrida, mas foi superado no final, chegando seis segundos atrás do campeão. O bronze foi para o francês Leo Bergere, com 1h43min43s.
Hidalgo enfrentou dificuldades na natação, terminando em 23º lugar. No entanto, durante os 40 quilômetros de ciclismo, ele fez uma impressionante escalada até a quinta posição. Na corrida, Hidalgo manteve o quinto lugar e chegou a ficar a apenas três segundos do terceiro colocado, mas cedeu posições na volta final, encerrando a prova em 10º lugar. O outro brasileiro na disputa, Manoel Messias, terminou em 45º.
No feminino, Djenyfer Arnold e Vittoria Lopes representaram o Brasil. Djenyfer ficou em 20º lugar, enquanto Vittoria Lopes fechou em 25º. Vittoria enfrentou dificuldades após uma queda durante a etapa de ciclismo.
A campeã olímpica na prova feminina foi a francesa Cassandre Beaugrand, com o tempo de 1h54min55s. A suíça Julie Derron conquistou a medalha de prata, e o bronze ficou com Beth Potter, da Grã-Bretanha.
Luisa Baptista, que também representaria o Brasil, ficou de fora após ser atingida por uma motocicleta durante um treinamento em São Carlos (SP) no final do ano passado. Após meses de internação na UTI, Luisa recebeu alta em abril deste ano e acompanhou seus colegas em Paris. Uma história de superação e resiliência que inspira a todos nós!