Lula nega que o relógio Piaget tenha sido presente em mandato

A equipe do Palácio do Planalto negou que o relógio Piaget do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha sido um presente durante seus dois primeiros mandatos. Embora a origem do objeto de luxo, avaliado em cerca de R$ 80 mil, não tenha sido especificada, a assessoria afirmou que o relógio não foi recebido durante nenhum dos mandatos de Lula.

Essa declaração contradiz a versão relatada por Lula a aliados em 2022. Segundo reportagens da Folha de S.Paulo e do Metrópoles, durante um evento naquele ano, o ex-presidente afirmou que recebeu o relógio como presente enquanto estava no cargo.

Caso o relógio tenha sido recebido durante seus mandatos, Lula deveria tê-lo declarado no sistema da Presidência. A assessoria de imprensa do chefe do Executivo afirmou que tudo o que o presidente recebeu na Presidência está catalogado conforme a legislação.

Já o relógio Cartier, avaliado em R$ 60 mil, foi confirmado por Lula como um presente recebido durante um de seus mandatos. Ele explicou que o objeto ficou perdido por anos e foi encontrado em uma gaveta posteriormente. O Tribunal de Contas da União (TCU) auditou o relógio e concluiu que ele foi registrado como um presente da própria Cartier.

Essa discussão sobre relógios ocorre em meio ao indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no caso das joias recebidas durante sua visita à Arábia Saudita. Bolsonaro enfrenta acusações de organização criminosa, lavagem de dinheiro e peculato, e frequentemente menciona o caso do relógio de Lula para argumentar que está sendo perseguido por motivos políticos.

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Bruno Rigacci

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