Bolsonaro espera mais correções da PF sobre o caso das joias
A Polícia Federal (PF) conduziu uma investigação sobre o suposto desvio de joias milionárias dadas de presente a Jair Bolsonaro e seus ex-assessores durante seu mandato como presidente do Brasil. O relatório final da PF apontou que o valor parcial dessas joias, entregues por autoridades estrangeiras, somou R$ 6,8 milhões.
Jair Bolsonaro foi indiciado por associação criminosa, peculato e lavagem de dinheiro. Além dele, outras 11 pessoas também foram indiciadas, incluindo ex-ministros, assessores e advogados. A PF concluiu que uma associação criminosa foi montada no governo Bolsonaro com o objetivo de desviar esses itens de luxo.
No caso Adélio, autor da facada em Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018, a PF afirmou que ele agiu sozinho. Embora a corporação tenha solicitado o arquivamento do inquérito que apura a tentativa de assassinato, uma operação foi deflagrada contra o advogado de Adélio por suposta ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC). No entanto, a PF não encontrou relação entre a tentativa de assassinato e a organização criminosa.
Agora, o relatório final será apresentado à Justiça, que decidirá sobre o andamento das investigações. É importante acompanhar os desdobramentos desse caso para entender as implicações legais e políticas.