Sob Lula, dívida bruta cresce e atinge 75,5% do PIB em fevereiro
A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) subiu em fevereiro deste ano e atingiu 75,5% do Produto Interno Bruto (PIB), o maior patamar desde junho de 2022.
O aumento de 0,43 ponto percentual na comparação com janeiro foi impulsionado principalmente pelo pagamento de juros nominais (aumento de 1,3 ponto percentual) e emissão líquida da dívida (aumento de 0,5 ponto percentual). O crescimento do PIB nominal, por sua vez, reduziu a dívida em 0,9 ponto percentual.
Ao longo de 2024, o índice aumentou 1,13 ponto percentual.
Em dezembro de 2022, último mês de governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a DBGG era de 71,7% do PIB. Ou seja, o índice subiu 3,8 pontos percentuais nos primeiros 14 meses do terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A Dívida Bruta do Governo Geral, que em valores nominais chegou a R$ 8,3 trilhões em fevereiro, compreende não apenas o governo federal, mas inclui também o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os governos estaduais e municipais.
O aumento da DBGG é um tema preocupante, pois pode levar a uma série de problemas, como aumento dos juros da dívida pública, necessidade de cortes em gastos públicos e até mesmo uma crise fiscal.
O governo Lula tem tomado medidas para tentar reduzir a DBGG, como a renegociação da dívida com os estados e a reforma da Previdência.
No entanto, ainda é cedo para saber se essas medidas serão suficientes para conter o crescimento da dívida.
É importante acompanhar o tema de perto, pois a DBGG é um dos principais indicadores da saúde fiscal do país.