Brasil se silencia sobre prisões politicas na Venezuela

Política Internacional

O governo brasileiro se mantém em silêncio diante da onda de prisões de membros do partido Vente Venezuela, liderado por María Corina Machado, opositora do regime autoritário de Nicolás Maduro. Em contraste, os governos da Argentina e do Uruguai emitiram pronunciamentos oficiais criticando a situação.

Até o momento, nenhum integrante do governo Lula se manifestou sobre as prisões. O Procurador-Geral da Venezuela, Tarek William Saab, justificou as detenções alegando que os dirigentes do Vente Venezuela estariam envolvidos em “conspirações e planos para promover a violência no país”.

Sete pessoas já foram presas e a justiça venezuelana autorizou a prisão de outras sete, pertencentes a outros partidos políticos.

O governo argentino, liderado por Javier Milei, condenou as prisões e repudiou a situação política na Venezuela. Em comunicado, o governo exige a “rápida libertação dos dirigentes presos e o fim das prisões arbitrárias de representantes da oposição”.

O governo do Uruguai, presidido por Luis Lacalle Pou, também se manifestou através de uma nota oficial. A nota condena as “ações arbitrárias” do regime venezuelano e expressa preocupação com a situação dos direitos humanos no país.

A comunidade internacional observa com apreensão a escalada autoritária na Venezuela e as prisões arbitrárias de opositores ao regime. O silêncio do governo brasileiro sobre o tema é motivo de preocupação e gera questionamentos sobre seu posicionamento em relação à crise venezuelana.

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