O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se tornou o presidente com mais pedidos de impeachment nos primeiros 14 meses de governo, com 19 solicitações protocoladas na Câmara dos Deputados.
O número supera em mais do dobro os pedidos contra Jair Bolsonaro (PL) no mesmo período.
O recorde de assinaturas também foi batido, com 137 deputados federais apoiando o processo de crime de responsabilidade contra Lula.
A deputada Carla Zambelli (PL-SP) elaborou o pedido com base na comparação feita por Lula entre a guerra em Gaza e o Holocausto, alegando “ato de hostilidade contra nação estrangeira”.
O número de assinaturas supera o pedido de impeachment contra Dilma Rousseff (PT), que chegou a 124.
Comparação com outros presidentes:
- Fernando Collor: 2 pedidos nos primeiros 14 meses, 29 até o impeachment.
- Jair Bolsonaro: 9 pedidos nos primeiros 14 meses.
Motivo do pedido:
- Comparação feita por Lula entre a guerra em Gaza e o Holocausto.
Argumentos da defesa:
- Liberdade de expressão.
- Falta de base legal para impeachment.
Próximos passos:
- O pedido será analisado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
- Se aceito, será aberto um processo de investigação.
- Se a investigação encontrar indícios de crime, o caso seguirá para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
- A CCJ emitirá um parecer sobre o caso.
- O plenário da Câmara votará se aceita ou não o impeachment.
- Se o impeachment for aceito, Lula será afastado do cargo por até 180 dias.
- O Senado Federal julgará o caso e decidirá se Lula será condenado ou não.
