“Devassa persecutória”: Mourão cobra ação das Forças Armadas

Política Nacional

O ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS) utilizou suas redes sociais nesta quinta-feira (8) para criticar veementemente o que chamou de “devassa persecutória” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seus aliados e apoiadores. Em seu pronunciamento, Mourão cobrou uma reação por parte das Forças Armadas e da Justiça Militar para pôr fim à ofensiva do Judiciário sobre o grupo político.

“Fenômeno de desmando desenfreado”

Mourão denunciou um “fenômeno de desmando desenfreado” no Brasil, afirmando que “uma devassa persecutória é o que estamos testemunhando, hoje, no Brasil”. O senador destacou que essa situação não pode ser ignorada, nem pelas Forças Armadas, nem pela Justiça Militar, pois pode acarretar instabilidade no país.

Pronunciamento no Senado

No mesmo dia, Mourão também discursou na tribuna do plenário do Senado Federal, onde reiterou suas críticas e denunciou o que considera ser um ataque à democracia brasileira. O senador defendeu o direito à liberdade de expressão e criticou o uso de medidas coercitivas contra opositores políticos.

Contexto

As declarações de Mourão se inserem em um contexto de crescente tensão entre o governo federal e o Judiciário, especialmente após a série de operações da Polícia Federal que atingiram aliados de Bolsonaro. O ex-presidente e seus apoiadores acusam o Supremo Tribunal Federal (STF) de perseguição política e de tentar censurar a oposição.

Reação

As declarações de Mourão provocaram reações diversas. Seus aliados elogiaram sua postura firme e defenderam a necessidade de uma resposta das Forças Armadas. Já os críticos do senador o acusaram de incitar o golpismo e de tentar criar um clima de animosidade entre os militares.

O que esperar?

Ainda é cedo para saber qual será o impacto das declarações de Mourão. É possível que elas contribuam para aumentar a polarização política no país e para fortalecer o movimento bolsonarista. No entanto, também é possível que elas sirvam como um alerta para os riscos que a democracia brasileira enfrenta.

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