Depoimento do general Augusto Heleno na PF sobre Abin é adiado

Política Nacional

O general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), era esperado para depor na PF nesta terça-feira (6) sobre o caso. No entanto, sua defesa pediu acesso aos autos do inquérito e mais tempo para analisar os documentos. A PF ainda não definiu uma nova data para o depoimento.

Investigações avançam

Enquanto Heleno aguarda para depor, a PF segue investigando o caso. Na última quinta-feira (2), a PF deflagrou a Operação Vigilância Aproximada, que cumpriu 21 mandados de busca e apreensão em endereços ligados a pessoas suspeitas de participar do esquema. Entre os alvos estavam o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor-geral da Abin, e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

O que está em jogo?

A PF investiga se a Abin foi usada para monitorar ilegalmente autoridades públicas e cidadãos comuns durante o governo Bolsonaro. A ferramenta FirstMile, um software de inteligência, teria sido utilizada para essa finalidade.

A “Abin paralela” e o futuro da investigação

O caso da “Abin paralela” é um dos mais graves da história recente da inteligência brasileira. A investigação da PF busca esclarecer se a Abin foi desviada de sua função legal para servir a interesses particulares.

O adiamento do depoimento de Heleno não impede o avanço das investigações. A PF está colhendo provas e depoimentos de outras pessoas envolvidas no caso.

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