Comissão aprova texto que proíbe o registro de união poliafetiva

Política Nacional

A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância e Família da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (26), o Projeto de Lei 4302/2016, que impede o reconhecimento civil de uniões entre mais de duas pessoas, as chamadas uniões poliafetivas.

O texto original foi modificado pelo relator, deputado Filipe Martins (PL-TO), para vetar o registro de tais uniões em cartórios. A medida gerou debate entre os parlamentares, com alguns defendendo a proibição e outros criticando a restrição de direitos.

Argumentos a favor da proibição:

  • A deputada Júlia Zanatta (PL-SC) defendeu que relacionamentos entre mais de duas pessoas podem ser regulados pelo direito societário, evitando problemas patrimoniais.
  • O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) já se manifestou contra o registro de uniões poliafetivas, alegando que a medida gerava confusão patrimonial e sobrecarregava o sistema judicial.

Argumentos contra a proibição:

  • A deputada Erika Kokay (PT-DF) argumentou que o Estado não deve interferir em relações consensuais entre adultos.
  • Defensores das uniões poliafetivas argumentam que elas já existem na sociedade brasileira e que seus direitos devem ser reconhecidos.

Próximos passos:

  • O projeto de lei ainda precisa ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em 2024.
  • Se aprovado na CCJ, o PL não precisará ser votado pelo Plenário da Câmara dos Deputados.

Pontos importantes:

  • O PL ainda não foi aprovado em definitivo e pode ser modificado.
  • A discussão sobre o reconhecimento de uniões poliafetivas envolve questões complexas como direitos civis, previdenciários e patrimoniais.
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