Na última sexta-feira (15), o deputado federal Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde do governo Jair Bolsonaro, foi chamado de “assassino” por uma mulher em um restaurante no Centro do Rio de Janeiro. O episódio ocorreu por volta das 13h, no restaurante Ysa, que serve comida orgânica.
Segundo informações do jornal O Globo, a mulher, que carregava uma bolsa do Movimento dos Sem-Terra (MST), entrou no restaurante e viu Pazuello sentado em uma mesa. Ela imediatamente o reconheceu e começou a gritar “assassino”.
A mulher, que não teve a identidade revelada, deixou o restaurante imediatamente após o incidente. Outros clientes que estavam no local também ficaram indignados com a presença de Pazuello e pediram descontos, alegando que a presença dele representava “insalubridade”.
Pazuello não se pronunciou sobre o episódio.
A reação da mulher foi interpretada por alguns como uma forma de protesto contra as políticas do governo Bolsonaro na área da saúde, que foram duramente criticadas por movimentos sociais e pela oposição. Pazuello foi ministro da Saúde de abril a dezembro de 2020, durante o auge da pandemia de Covid-19 no Brasil.
Durante sua gestão, o governo Bolsonaro foi acusado de adotar uma postura negacionista em relação à pandemia, o que teria contribuído para a disseminação do vírus e para o aumento do número de mortes.
O episódio no restaurante Ysa é um reflexo do clima político polarizado que o Brasil vive atualmente. As divergências políticas têm se manifestado de forma cada vez mais intensa na sociedade, incluindo no cotidiano das pessoas.
