PGR envia ao STF vídeo publicado por Bolsonaro após o 8/1

Política Nacional

O vídeo, publicado no Facebook pelo próprio Bolsonaro, questionava o resultado das eleições presidenciais de 2022 e defendia a tese de que houve fraude. O material foi apagado pelo ex-presidente pouco depois da publicação, em 10 de janeiro.

A PGR solicitou a preservação do vídeo ao STF em 13 de janeiro, mas a Meta, empresa responsável pelo Facebook, alegou que não foi possível recuperar o conteúdo devido à falta de intimação em tempo hábil. A PGR, então, requisitou uma investigação sobre a conduta do ex-presidente e da própria Meta.

Recentemente, a Meta compartilhou os resultados das buscas internas, declarando que “não há registros disponíveis”. Os advogados da empresa argumentaram que o STF não deveria penalizar a empresa por supostamente descumprir uma ordem que consideram “materialmente impossível”.

A resposta da empresa foi dada após o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, conceder um prazo de 48 horas para a Meta fornecer uma cópia do vídeo. Advogados da Meta se reuniram com o subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, responsável pela coordenação das investigações do 8 de Janeiro, sem divulgar detalhes sobre o encontro.

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