Lula quer declaração do Mercosul sobre Venezuela e Guiana

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Na Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados realizada nesta quinta-feira (7), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sugeriu que os países do bloco aprovem uma declaração conjunta se posicionando sobre a eminência de guerra entre a Venezuela e a Guiana. Segundo o petista, o Mercosul “não pode ficar alheio” à disputa por Essequibo, região rica em petróleo.

A minuta da declaração proposta por Lula condena a escalada das tensões entre os dois países e pede uma solução pacífica para a disputa. O texto também afirma que o Mercosul está disposto a contribuir para a mediação do conflito, seja por meio da Celac ou de outros mecanismos.

A declaração conjunta foi aprovada por unanimidade pelos países membros do Mercosul. Os ministros das Defesas dos países também assinaram o documento.

A disputa entre a Venezuela e a Guiana pelo território de Essequibo se arrasta há décadas. Em 1966, a Venezuela renunciou ao seu direito de recorrer à arbitragem internacional, mas nunca desistiu da região.

Nos últimos anos, a disputa ganhou novo fôlego, após a descoberta de grandes reservas de petróleo no território. A Venezuela alega que o território é seu por direito histórico, enquanto a Guiana defende que o território é seu por direito legal, pois foi adjudicado a ela por um tribunal internacional em 1899.

A declaração conjunta do Mercosul é um sinal de que o bloco está preocupado com a escalada das tensões entre a Venezuela e a Guiana. O texto também demonstra a disposição do bloco em contribuir para a resolução pacífica do conflito.

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