O presidente da Braskem, Roberto Bischoff, disse nesta segunda-feira (4) que “situações políticas” distorcem informações sobre o colapso em Maceió, Alagoas. Ele deu declarações durante o Encontro Anual da Indústria Química, promovido pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).
– Nós estamos absolutamente comprometidos com um trabalho de mais de quatro anos e de fazer esse processo sem colocar em risco as pessoas. Infelizmente, [esse assunto] entra em alguma situação política que a gente acaba tendo informações distorcidas – falou.
A companhia petroquímica é responsável pela mina de sal-gema que entrou em risco iminente de desabamento desde a semana passada. A Defesa Civil de Maceió apontou que, pelo menos, cerca de 60 mil pessoas tiveram que deixar suas casas por causa do afundamento do solo.
Bischoff disse que a empresa está trabalhando para mitigar os danos causados pelo colapso. A Braskem já pagou R$ 2,5 bilhões em indenizações às famílias afetadas e está construindo moradias para elas.
O presidente da Braskem também criticou as declarações do prefeito de Maceió, JHC (PSB), que disse que a empresa não está fazendo o suficiente para resolver o problema. Bischoff afirmou que a Braskem está colaborando com as autoridades e que está fazendo tudo o que pode para ajudar as famílias afetadas.
