A morte de Cleriston Pereira da Cunha, um dos presos por suposto envolvimento nos atos de 8 de janeiro, é um fato trágico que merece ser apurado com rigor.
A defesa do detento havia pedido ao ministro Alexandre de Moraes para que ele fosse colocado em liberdade provisória. No dia 1° de setembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) deu parecer favorável ao pleito, mas ainda não havia despacho do STF sobre a solicitação.
É importante que as autoridades investiguem as circunstâncias da morte de Cleriston para que se possa esclarecer se ela foi causada por problemas de saúde preexistentes ou se houve negligência por parte das autoridades responsáveis pela sua custódia.
As críticas de parlamentares de oposição ao governo federal ao STF e ao ministro Alexandre de Moraes são compreensíveis. No entanto, é importante que essas críticas sejam feitas de forma ponderada e que não se aproveite do momento de dor para fazer acusações infundadas.
É preciso lembrar que Cleriston era um cidadão brasileiro que, mesmo acusado de crimes, tinha direito à presunção de inocência e à garantia de um processo justo. Sua morte é uma tragédia para todos, independente de suas convicções políticas.
