O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou a entrada da Polícia Federal (PF) na estrutura de segurança presidencial. O decreto com a decisão foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (31).
Na prática, a corporação já está no dia a dia da segurança de Lula e da primeira-dama, Janja Lula da Silva. O arranjo já havia sido anunciado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, em junho. À época, Costa afirmou que o presidente faria um modelo híbrido entre PF e GSI.
A segurança presidencial se tornou um assunto premente no começo do governo por causa da invasão às sedes dos poderes no dia 8 de janeiro. O Gabinete de Segurança Institucional tem muitos militares, o que causa desconforto, por exemplo, em Janja.
A entrada da PF na segurança presidencial é uma resposta a essas preocupações. A corporação tem um histórico de profissionalismo e neutralidade, o que pode ajudar a garantir a segurança do presidente e de sua família.
O GSI, por sua vez, continuará a coordenar as ações de segurança presidencial. A corporação é responsável por proteger os edifícios e instalações do governo federal, além de coordenar o trabalho de inteligência e contrainteligência.
A decisão de Lula de manter o GSI na segurança presidencial é uma forma de garantir a continuidade do trabalho da corporação. O GSI tem um conhecimento e uma experiência acumulados que são valiosos para a segurança do país.
