Abin: dois servidores são demitidos por irregularidades em licitação

Política Nacional

A Casa Civil da Presidência da República demitiu na noite desta sexta-feira (20) os dois servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que foram presos pela Polícia Federal, suspeitos de estarem envolvidos com a espionagem de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), políticos, advogados e jornalistas.

A demissão foi motivada por irregularidades administrativas, segundo a nota publicada pela pasta. Eduardo Arthur Izycki e Rodrigo Colli teriam participado de um pregão para a contratação de uma empresa de tecnologia para “coleta de dados e diversas fontes da internet”. Eles teriam se apresentado como “sócios representantes da empresa ICCIBER/CERBERO” no processo de licitação.

A operação da Polícia Federal desta sexta vasculhou a sede da Abin e 25 endereços espalhados em todo o país. A corporação afirma que o sistema FirstMile foi usado 1.800 vezes para monitorar os passos de autoridades através do uso dos sinais de 2G, 3G, 4G e 5G.

Os dois servidores foram presos em flagrante pela Polícia Federal na sexta-feira (20). Eles foram autuados por interceptação telefônica e telemática ilegal, e associação criminosa.

A demissão dos servidores é um duro golpe para a Abin, que já vinha sendo alvo de críticas por conta da operação da Polícia Federal. A agência é responsável pela coleta e análise de informações estratégicas para o governo brasileiro.

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