Bolsonaro vai à PF, mas fica em silêncio por discordância de foro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se recusou a depor na Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (18), sobre a acusação de ter dado ordem para aliados espalharem fake news na eleição.

Os advogados de Bolsonaro alegaram que o Supremo Tribunal Federal (STF) não tem competência para conduzir o caso e que o ex-presidente só prestará esclarecimentos quando a investigação passar à primeira instância.

Diálogos recuperados pela PF sugerem que Bolsonaro teria pedido para Joseph Meyer Nigri, fundador da Tecnisa, “espalhar ao máximo” determinadas informações sobre o processo eleitoral que são reconhecidas como inverídicas pela Justiça.

Seis empresários apoiadores de Bolsonaro estão na mira do inquérito, mas nesta quarta-feira apenas Nigri e Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, são investigados.

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Bruno Rigacci

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